Olá noiv@s!
Hoje venho-vos falar da nossa aventura no registo civil na manhã do nosso casamento! Definitivamente foi uma manhã para recordar e rir mais tarde!
Pois bem,
como disse no post anterior do que correu mal no meu micro-casamento, os meus sogros e cunhado quase não
conseguiram estar presentes por causa dos ventos cruzados no Aeroporto
Cristiano Ronaldo que impossibilitou que o voo deles aterrasse na véspera do
nosso dia C, mas conseguiram finalmente chegar à ilha na sexta-feira às
09h30, exactamente uma hora antes da hora
marcada no registo civil, onde o irmão do noivo teria que estar presente como testemunha! Chegámos
lá às 10h (aqui a distraída da noiva não
tinha a certeza da hora marcada, se era às 10h ou 10h30!), e as restantes
testemunhas também (os meus padrinhos, a melhor amiga e primo e a madrinha do
noivo, amiga em comum). E esperamos… e desesperamos, pois chegou a hora (e
aqui felizmente gostei dos atrasos da
função publica, pois eles não tinham pressa e nós ainda à espera que o outro padrinho chegasse) e tivemos que pedir à
senhora se era possível esperar pela testemunha que vinha a caminho, literalmente. Tivemos sorte e a senhora concordou,
ia fazer a pausa do café e depois iríamos avançar. E onde estava o padrinho desaparecido? No aeroporto à espera de ordem de “libertação” para sair, pois
todos já vinham com teste negativo à
Covid-19. Para terem a noção o aeroporto da Madeira fica em Santa Cruz (não no Funchal, para quem não sabe) e
fica cerca de 30-40 minutos de carro do centro, que era onde nos encontrávamos,
e já estava na hora do registo, mas o meu cunhado conseguiu fazer esse percurso
quase em metade do tempo (sendo a
primeira vez que estava a conduzir na ilha – não a primeira vez que esteve
cá) sempre ao telefone com o noivo que lhe ia dizendo o caminho para chegar até
nós. Com os nervos foi só para rir, o
senhor segurança da entrada do registo (por causa do Covid tínhamos que esperar
na rua) só gozava comigo pois era um
sinal que o noivo não queria casar (ele cada vez se afastava mais ao
telefone com o irmão). Quando a senhora regressou da pausa, o padrinho estava finalmente a estacionar
(há uma parque público ao lado)! E foi o
alívio… e a galhofa total! Temos a
maior sorte nos padrinhos que escolhemos, pois foi só piadolas e gozo, principalmente connosco, tive que pedir
desculpa à senhora pelo comportamento das “crianças”, mas ela até achou piada e casou-nos!
Mas o pior (melhor) não foi isto…! Já sentados na sala onde casámos legalmente, desta vez o meu padrinho foi o protagonista principal de uma cena que nenhum noivo quer passar: a pergunta do “Alguém tem algo contra este casamento?”! Digo-vos, queria uma buraco para me esconder, pois embora todos sabiam que ele estava a brincar, legalmente a senhora tem de ouvir os argumentos! Mas o que ele disse foi simplesmente “Eu só quero que me explique o que entende por alguma coisa contra.”. Mesmo só para gozar! Mas ele não perde pela demora… um dia vingo-me!
Por isso podem imaginar, que não foi um casamento sério! Parecia que tinham libertado animais! Mas foi… tão bom! Pois temos mesmo os melhores padrinhos do mundo! E sabemos que a vida não vai ser um tédio com eles!
(E não, não tirámos fotos. Estávamos todos à civil. No entanto o meu look foi essencialmente o que usei na sessão de noivado)
Agora pergunto às casadas da comunidade, que histórias caricatas têm do vosso dia? Alguém se “opôs” ao vosso casamento? Têm bobos da corte assim a intervir no vosso dia? Espero que sim…!
Beijinhos