Olá, meninas!
Prometido é devido, e apesar de ter passado imenso tempo (quase um ano!), ainda tenho imensa coisa para vos contar.
Não me vou pôr aqui com desculpas pela demora das novidades, mas a vida tem andado imensamente agitada por estas bandas. De qualquer forma, cá estou para vos falar da nossa cerimónia.
Como muitas sabem, casamos na igreja de São Pedro de Penaferrim, em Sintra. É uma igreja pequenina, mas muito bonita e aconchegante.
Mandamos decorar de forma bem simples, apenas com gipsofila e folhagens. A gjipsofila foi a flor que escolhi para decorar a quinta, para o meu buquê e para o corsage das minhas daminhas.
O altar:
Os bancos (eu pedi decoração banco sim, banco não):
O meu ramo com as medalhinhas em homenagem ao meu pai e à minha avó:
A lapela do noivo:As pulseirinhas das damas:
À entrada da igreja ficou a placa da cronologia, que eu já tinha falado para vocês em alguns debates:
Também preparei uma plaquinha que foi posta à entrada da igreja em que pedia aos convidados que aproveitassem a cerimónia e não tirassem fotos, mais um cestinho com os lencinhos para as "lágrimas de alegria" e água, porque o dia estava um verdadeiro forno.
O noivo chegou primeiro, claro. Foi levado por um carro preto com os amigos Comandos a escoltá-lo.Na igreja, ele entrou com a irmã:
A cerimónia foi toda pensada ao pormenor, como podem ver no missal feito por nós, que partilhei aqui.
Pedi que quando eu chegasse, todos os convidados estivessem dentro da igreja (ação coordenada entre as minhas damas e um amigo do noivo) e as portas estivessem fechadas. Chegámos (a minha mãe entrou comigo), posicionámo-nos à porta, e somente aí a música da entrada começou.
As portas estavam fechadas e só abriram após os tambores rufarem e soarem as trombetas. Foi quando começou a tocar a marcha nupcial (o meu cunhado fez a gentileza de preparar o arranjo da entrada). Ele fez uma brincadeira que eu gostei no arranjo: meteu a música de Star Wars na hora das trombetas. Ficou giríssimo.
Quando a marcha nupcial começou a tocar, as minhas damas e o menino das alianças (que foi ao colo da mãe) entraram e a minha mãe e eu esperamos para entrarmos sozinhas...
A marcha nupcial acabou e começaram os violinos (tocados ao vivo por uma amiga minha e pelo meu sobrinho). Foi ao som dos violinos a tocarrem Hallelujah que a minha mãe e eu entramos.
Gostaria de conseguir pôr aqui a música da entrada, mas não sei como fazer, por isso, fica só a descrição.
A cerimónia foi carregadinha de emoções. Uma das minhas damas tratou logo de me trazer um dos lencinhos que tínhamos preparado para essa ocasião.
A minha amiga violinista cantou "Monte Castelo", do Renato Russo, para abrir a cerimónia. O meu sobrinho cantou Hallelujah a meio da cerimónia. Na troca as alianças o meu cunhado e a minha amiga cantaram "Recebe esta Aliança", a prima do noivo tocou ao piano durante a comunhão e a minha mãe cantou à capela (e encantou) com "Ave Maria" brasileira já mais para o final.
A nossa música da saída foi "Baba Yetu" (Pai Nosso, num dialeto bantu).
Nós lemos os nossos votos, tal como tínhamos combinado. Foi um momento lindo de choros e risos.
As alianças foram levadas num porta-alianças especial, a condizer com o tema da festa:
As leituras foram feitas pela minha madrinha, pelas minhas damas, por um amigo do noivo e por uma amiga minha. Tudo cheio de sentido e de sentimento. O senhor padre no final elogiou a preparação da cerimónia. A parte mais gira é que ele apanhou o tema da festa e encaminhou todo o sermão em torno da grande viagem da vida, falou na bagagem que levamos e no que não devemos levar... enfim. Lindo!
À saída, preparei confetes de aviõezinhos de papel para serem lançados.
Sabem quando dizem que passa rápido? Passa mesmo! Temos que aproveitar ao máximo todos os bocadinhos... e nós aproveitamos!