Bom dia, Princesas! Como estão?
Ser Noiva 2020 é viver uma montanha russa de emoções durante a preparação do nosso casamento. Quem concorda comigo?
Depois de nos termos rido IMENSOOOO com os disparates que alguns fornecedores menos felizes nos fazem passar, venho testar as águas aqui da comunidade para uma situação (quase) impossível que nem queremos imaginar! Ora aqui vai:
Imaginem-se a meros quatro meses do vosso grande dia C – imaginem que o vosso contador dita 130 dias precisamente. Têm os fornecedores todos contratados há “n” tempo, o casamento todo imaginado, todo planeado ao segundo. Faltam apenas terminar algumas Manualidades e obter a confirmação dos convidados (a maioria dos quais já disse que faria das tripas coração para ir ao vosso casamento). Está tudo encaminhado!
Recebem uma chamada da vossa Quinta. Contentes, atendem e é o chefe máximo da organização do vosso evento com quem terão ainda uma reunião final para acertar os poucos pormenores que faltam. E ele diz-vos que não será possível realizar o vosso casamento no espaço que tinham idealizado porque os donos decidiram fazer obras de renovação para a quinta durante a pandemia (“já que todos os eventos serão cancelados este verão, vão aproveitar para melhorar os serviços para o próximo ano”). O sítio todo estará de pantanas. Não é possível arranjar um espacinho no jardim para fazer uma festarola para 20 gatos pingados. Nada, nicles-batatóides! Eles querem fornecer um “serviço de qualidade” a todos os clientes e estão resolutos na sua decisão.
Depois de vocês passarem pelo choque da notícia e de pensarem milhentas vezes “Não! Isto não nos pode estar a acontecer! Não agora! Não depois disto tudo!”; depois de quebrarem o silêncio constrangedor ao telefone e conseguirem moderar a voz trémula que sai de vós vão dizer: “Isto nem parece real! Você quer fazer-nos crer que depois de termos pago há 1 ano atrás 30% de toda a despesa que não vai realizar o nosso casamento?”; depois de ouvirem uma resposta apaziguadora do outro lado, vão começar a equacionar usar o jardim, ou uma parte específica da quinta que vos agradou e começam a pensar em alternativas para compensar a perda parcial de serviços; depois de ouvirem novamente que a pessoa do outro lado da linha se mantém resoluta e não haverá espaço para soluções parciais e desligarem o telefone e começarem as lagrimas; depois de um surto melodramático de “Acabou tudo! Não aguento mais”; vocês caem na real e aceitam que terão de começar a procurar tudo do início. Reparem só como descrevi aqui as 5 fases do luto de Kübler-Ross: a negação, a raiva, a negociação, a depressão e a aceitação.
Depois disto tudo, o fornecedor volta a ligar com duas soluções de espaços: um rústico e um monumental. Oferece-se, sem custos adicionais, a manter o serviço de catering com as mesmas condições, mas vocês terão que arcar com uma despesa extra de ****€ para alugar do espaço. Têm também a opção de receber de volta o dinheiro e procurar um espaço por vossa conta.
O que é que vocês decidem fazer? E porquê? Escrevam nos comentários a vossa opinião.