Um dos destinos mais interessantes do continente africano, repleto de animais selvagens e da beleza natural dos seus 60 parques nacionais. O Quénia, que alberga mais de 40 etnias, transforma-se num quadro colorido de hábitos, costumes e gastronomia ímpar… Mas é a possibilidade de aproximação aos animais, de vê-los de perto no seu habitat natural, que é de cortar a respiração. Dos mais pequenos aos Big Five, a vida selvagem está por todo lado e persegue-nos durante a nossa viagem. Uma boa chávena de café completa a imagem num ambiente tranquilo e descontraído.
É assim o Quénia, país de diversas facetas; de cores, costumes e rituais, onde o sorriso e alegria são também sem dúvida uma das maiores riquezas da sua nação.
Nairobi tem um clima moderado, embora na época fria em, Julho e Agosto, possa cair até aos 5°C durante a noite. Os maiores influxos de turistas acontecem em Dezembro, Janeiro, Julho e Agosto. A viagem na estação seca tem várias vantagens, entre as quais a maior visibilidade da vida selvagem. Entre Julho e Agosto é o melhor momento para visitar o Quénia, em geral, para observação de vida selvagem, embora em Setembro ainda possa assistir ao drama dos gnus a atravessar o Rio Mara.
Locais a visitar
NAIROBI – RESERVA NACIONAL DE SAMBURU
Situada junto ao rio Ewaso Nyiro (rio castanho na linguagem local) faz fronteira com a reserva Buffalo Springs e com a reserva Nacional de Shaba, numa área que se estende por 440 km2. Está localizada numa planície seca no norte do Quénia, decorada com vegetação de cerrado e arbustos espinhosos. Este parque semideserto, localizado na Província do vale do Rift, avizinha as casas das tribos de Samburu, conhecidas pela sua cultura remota, pastoral e modo de vida nómada.
Esta reserva é conhecida pelas espécies raras que aqui se encontram, como a gazela-girafa, a zebra-de-grevy, a girafa-reticulada e o cudo, uma espécie rara de antílope. O leopardo do Quénia também costuma visitar o parque, especialmente nos finais da tarde. Destacam-se no horizonte as colinas Koitogorr e Ol Olokwe, que ultrapassam os 1.000 metros de altitude.
RESERVA NACIONAL DE SAMBURU – OL PEJETAInício das visitas à reserva, que ocupa mais de 365 km2. Reconhecida por fornecer todas as condições no combate à extinção do rinoceronte-branco do Norte, abriga ainda várias espécies de animais selvagens, incluindo leopardos, girafas, elefantes, búfalos e zebras, entre outros. Visita ao Santuário dos Chimpanzés, único no Quénia e ao Centro de Informação de Morani, referente à vida selvagem da Reserva.
OL PEJETA – NAIVASHALago Naivasha, um oásis formado por pântanos e florestas, com características geológicas únicas, a uma altitude de 1.890 metros. Este lago de água doce é o principal bebedouro dos animais das redondezas. Foi classificado Parque Nacional em 1995 e, em 1999, foi incluído na Lista do Património da Humanidade da UNESCO. Passeio de barco pelo Lago e visita à Ilha crescente. Esta ilha, no lago Naivasha, surgiu em 1988, quando o nível das águas desceu o suficiente para torná-la acessível. Possibilidade de avistar mais de 200 espécies de aves e outros animais, como girafas, zebras e impalas.
RESERVA NACIONAL MASAI MARAReserva Nacional de Masai Mara, onde se encontra cerca de 25% da vida selvagem do Quénia. A origem do nome deve-se aos habitantes da região, o povo Masai. A palavra Mara, na língua nativa, significa a forma como o povo descreve a paisagem da Reserva devido às sombras da vegetação. Safari pela reserva que faz parte da maior migração multiespécies do mundo, centrada em torno da migração de cerca de 1,5 milhões de gnus, zebras e antílopes do Serengeti (Tanzânia) para Masai Mara.
Esta é uma das reservas de vida selvagem mais famosas de África, com 1.500 km2, rios e planícies arborizadas, onde poderemos observar e fotografar os Big Five: leão, elefante, leopardo, búfalo e rinoceronte. Integrada na extensão norte do ecossistema Serengeti-Mara, esta Reserva é conhecida por acolher o maior aglomerado de grandes mamíferos.
Existe certamente mais dicas e mais locais, mas penso que este serão os mais visitados
Nairóbi
Beijinhos, um dia quem sabe não vou lá.. até fiquei com vontade