Olá querida comunidade!
Pois é… Como muitos de vocês já sabem, já faço parte do
clube das mulheres casadas!
E é, neste primeiro dia deste novo ano, que decido partilhar, convosco, aquele que foi o nosso melhor dia do ano que acaba de terminar. Esse dia foi a 28 de Outubro: um lindo dia de Outono, embora as temperaturas tenham atingido os 31ºC (algo que, para mim, já é demasiado, pois detesto calor), com o céu azul, sem vento, sem chuva, e em que até as pedras da calçada sorriam para nós…
A cerimónia estava marcada para as 11:30h e, apesar de eu me ter esquecido de colocar o despertador e ter acordado com o cabeleireiro a e maquilhadora a tocarem-me à campainha, assim começou, sem atrasos. Os convidados estavam contentes e, também eles, transpareciam felicidade (foi algo que não estava à espera, nesse contacto imediato, e me emocionou, confesso).
Devo dizer que nunca me senti nervosa; estive, sempre, calma e serena! Nem mesmo enquanto caminhava para o altar. Senti-me, sim, muito feliz e grata por sentir o carinho de todas aquelas pessoas, e por estar a concretizar um desejo (não um sonho de menina, mas um desejo recente duma mulher madura em conjugação com o sonho e a persistência do amor da minha vida). Além disso, o, na altura, noivo estava em lágrimas (não propriamente, em prantos, mas não resistiu e lacrimejou), já eu, apesar de emocionada, sim, aguentei-me à bronca!
Só fiquei um bocadinho triste comigo própria, por ter sido burra em ir buscar o vestido uma semana e dois dias antes do casamento. Fi-lo para que o noivo não tivesse hipóteses de o ver, mas o que aconteceu foi que acabei por emagrecer na semana do grande dia, dado a falta de sono e de descanso e à elevada adrenalina que me corria no corpo. Resultado: no Dia C, o vestido estava-me um pouco largo e, pelo efeito da gravidade, também um bocadinho comprido… Mas pronto, serviu para aprender! E “o estrago” também não foi assim tão grave… Como não sou de falsas modéstias, acho sim, que estava linda e, acima de tudo, estava eu própria!
Como alguns sabem (os outros, ficam a saber), eu sou gótica, o meu, agora, marido nem por isso, somos metaleiros mas românticos, já estamos juntos há muito tempo e temos gostos bastante particulares. Como tal, e sendo nós apologistas de que o casamento deve ser um reflexo de nós próprios, o nosso saiu um bocadinho dos padrões habituais. Assim sendo, as cores escolhidas foram preto (cor principal) e dourado (cor secundária). Isto, porque quisemos que funcionasse como uma espécie de replicação (ou prolongamento) da nossa própria casa! Isso, trouxe-nos grandes desafios (que contarei, depois, noutros debates), uns mais fáceis, outros nem tanto, mas que resultaram na perfeição!
Todo o casamento foi pensado, ao mais ínfimo ao pormenor, por nós (mais por mim, é verdade), e tudo resultou como planeado. Não vou dizer que foi tudo perfeito, pois, agora, à distância, consigo ver algumas falhas nossas que poderiam ter tornado o dia 100% perfeito. Mas, se isso teve qualquer interferência ou impacto? Claro que não!!!
O dia foi maravilhoso, foi fantástico, foi lindo, foi repleto
de alegria, boa-disposição, felicidade, e muito, muuuuito amor, mesmo! Que mais
é que se pode pedir?!
Os convidados adoraram tudo, desde a cerimónia, à comida, passando pela bebida, repararam em toooodos os detalhes e pormenores que nós preparámos (sempre pensei que não fossem reparar num terço que fosse, mesmo assim fizemos, pois fizemos para nós!), tal como a festa, o corredor de sparkles, o bolo, o Photobooth (principalmente, os acessórios, não sobrou nenhum para amostra), as nossas surpresas, os brindes… E elogiaram imenso tudo e toda a organização! Aí, sim, tive a plena noção de que todo o esforço, todo o tempo investido, todas as noites sem dormir, todas as directas feitas valeram a pena! Obviamente, só podíamos ter ficado de coração cheio!
Confesso que nós quase não comemos… Estávamos, constantemente, a ser requisitados pelos convidados (talvez o facto de estarmos fora também tenha aumentado essa “necessidade de nós”), o que me deixou imensa pena, pois a comida era deliciosa… O nosso dia “terminou” às três e tal da manhã, já hora de Inverno (“tivemos direito” a mais uma hora, pois a hora mudou nessa madrugada), as, ainda assim, pela nossa experiência, preferíamos que o casamento tivesse durado o dobro do tempo, pois foi tão bom, tão bom, e os empenho e dedicação foram tais, que gostaríamos de ter tido muito mais tempo para aproveitar tudo e todos com mais calma; um dia só, soube-nos a muito pouco… Mas divertimo-nos imenso!
Não me alongando mais, pois teria imeeensas coisas para
dizer… Aliás, pareço uma tonta, pois todos os dias vejo e revejo fotos; tenho
vontade e, se pudesse, todos os dias repetia!
Deixo-vos algumas fotografias de convidados (que aderiram muito bem à aplicação Wedshots) e, quando receber as dos fotógrafos (o que ainda vai demorar uns meses), farei a crónica.
Obrigada a todas, especialmente àquelas que sempre me acompanharam de perto (e que sabem, perfeitamente, quem são), e ainda mais especial à recém-casadinha Tânia , que nos deu uma grande ajuda na última semana!
Beijinhos***
o meu bouquet
a terminar a minha preparação (fotografia by: Atelier Paula Lage)
um “cheirinho” da Igreja
a caminhar para o altar
os convidados à espera da nossa saída (31ºC)
cone de arroz e confetis
a nossa saída da Igreja
muito arroz e confetis
a cumprimentar os convidados
os cones (frente e verso)
de partida para a quinta
selfies, durante o percurso para a quinta
o brinde, aquando a chegada à quinta
o nosso momento com o Caricaturista (os únicos 10min seguidos de descanso e que tivemos só para nós)
algumas fotos no exterior da quinta
alguns pormenores da decoração: fizemos questão de “honrar” a Estação do ano que escolhemos e, por isso mesmo, incorporámos troncos de árvores, pinhas, folhas secas, abóboras e muuuuitas velas (tudo preto e dourado), em toda a decoração, tanto interior, como exterior; até a maioria das mesinhas de apoio foram substituídas por grandes troncos, capazes de fazerem o mesmo efeito (como podem ver na foto do Caricaturista, por exemplo)
Esta foi a placa de boas-vindas que fizemos para a quinta e que estava no exterior, mas, a partir do momento em que a festa passou para o interior, também, ela passou para a parte de dentro.
o salão: como disse, quisemos que fosse uma extensão da nossa própria casa, como tal, os atoalhados adamascados pretos, os talheres dourados, os copos pretos e os pratos pretos (veem-se mais à frente), foram requisitos obrigatórios; só não conseguímos encontrar o prato do pão em dourado; e, devido ao tipo de convidados que tínhamos, prescindir do pratos marcadores dourados, foi o melhor que fizemos; também as cadeiras “Tiffany” (ou “Camelot”, como preferirem), em dourado, eram obrigatórias, para complementar a imagem e o estilo que queríamos!
a nossa mesa, com o carrinho das ofertas ao lado
as mesas dos convidados
a mesa do bolo
o bolo
pormenor na mesa do bolo (feitas por nós; ao todo pintámos 50 garrafas e frascos)
enquanto esperavam pela nossa entrada no salão…
a nossa entrada no salão, ao som de “O Amor É Assim” dos
HMB com Carminho
uma dança oriental, ainda antes da refeição (protagonizada pelo grupo ao qual pertenço/pertencia)
a oferecerem-nos velas
uma das surpresas que preparei para o, já, marido, foi juntar-me ao grupo, a meio da música e dançar, também, mas um solo
hora de continuar a comer… A entrada na mesa: folhado de gambas… (aqui, podem ver o prato)
a sobremesa na mesa: petit gateau (aqui, pedi para polvilharem com purpurinas douradas, em substituição do açúcar em pó, et voile… tivemos preto e dourado na sobremesa!)
biscoitos da sorte (estes foram distribuídos, juntamente com o café e digestivos)
algumas fotos, durante a refeição e ronda às mesas…
nós, com as minhas (nossas) amigas bailarinas
aquando da surpresa que fizemos, aos convidados, com as raspadinhas
aqui, foi o momento em que o maridão me fez uma surpresa ao preparar um vídeo com fotos que resumem (muito) os nossos mais de 14 anos de namoro!
a nossa “primeira dança”, ao som de “Turning Page” de
Slepping At Last (não criámos nenhuma coreografia, simplesmente, dançámos; dançámos para nós e como se mais ninguém lá estivesse; foi um momento só nosso. Dado ser um slow muito slow e muito longo, nós saímos da mesa quando a música iniciou, percorremos um “corredor” até à pista, levando um balão em forma de coração cada um (um preto e um dourado), e começámos a dançar, naturalmente, quando chegámos ao centro da pista e depois de largarmos os balões)
ida para o corte do bolo – corredor de sparkles (70cm); aqui, usei o véu como capa
pormenor duma das etiquetas
corte do bolo, ao som de “Nothing Else Matters” dos Metallica
este foi um “cantinho” muito especial: o nosso cantinho do amor, onde tínhamos um estendal de fotografias nossas à volta duma linda e grande árvore; e, num dos ramos pendurámos um candelabro feito por nós. Debaixo do candelabro estava uma mesa alta (tipo de bar), onde fizemos a Cerimónia das Areias e a do preparámos a Cerimónia do Vinho (infelizmente, ainda não tenho fotos daquele espaço durante o dia, pois, assim, não se tem a devida percepção de tudo)
aqui, vê-se o nosso livro-de-honra (feito por nós): colocámos, à disposição, uma caneta com pega de pena de avestruz dourada e tinta-da-china dourada, e esferográficas de tinta de gel dourada; felizmente, o nosso livro foi bastante requisitado e mais de dois terços dos convidados escreveram nele! Além do livro, tínhamos, também, uma árvore para impressões digitais, à qual os convidados também aderiram muito bem!
aqui, temos um grande amigo nosso, tenor, que nos fez uma surpresa, ao cantar-nos duas músicas!
estas são fotografias do Photobooth (foi super divertido e as pessoas aderiram imenso; coloquei aqui para verem o design, pois, também, fui eu quem o fez)
A todas as noivas, desejo um belíssimo dia e que possam chegar ao fim e sentir, pelo menos, metade do que o que eu senti! Aproveitem ao máximo a fase dos preparativos, pois deixa muitas saudades…
Espero que tenham gostado desta pequena “visita guiada” ao meu Passado recente, que poderia ser um Presente constante.
Um Feliz 2018 para todas!*