Olá gente boa!
Espero que se encontrem bem e principalmente de saúde.
Trago-vos hoje este debate não para desanimar, mas para tentar que, quem possa estar numa situação semelhante, não perca a esperança. Quem muda deus ajuda, já a minha avozinha dizia, e não há mal nenhum nisso nem quer isso dizer que as coisas mudem para "pior".
Posto isto, e como algumas de vocês possivelmente foram reparando nos meus comentários, eu e o noivo andamos durante semanas com o coração nas mãos. Acaba por ser inevitável, por muito positiva que uma pessoa possa ser, não é? A fase que atravessamos é má e planear um casamento nesta altura acaba por ser muito desgastante. As noivas de 2020 que o digam 
É tanto tempo e tanto dinheiro investido, que as incertezas acabam por tomar conta de nós. E chegamos à conclusão que, para além de não querermos pôr ninguém em risco obviamente, também não estamos dispostos a investir tanto dinheiro num espaço, quando sabemos que é impossível ter as mesmas condições que numa situação dita normal. Não julgo quem o faça, atenção!
Decidimos não esperar para mais perto da data e tomar uma decisão já, para aliviarmos o nosso coração e para termos tempo de tornar o nosso dia igualmente bonito e inesquecível como sempre quisemos.
Vamos então celebrar o nosso 19 de Junho com apenas 50 pessoas e por cá na zona. O sítio escolhido é a Casa das Cortinhas, uma quinta mais pequena e igualmente rústica e bonita. Vamos ter apenas o momento da receção, o jantar e o corte do bolo. Não vai haver festa nem bailarico pela noite fora, mas acreditamos que será igualmente único.
Quanto ao diálogo com a Quinta da Eira, a nossa quinta predileta e contratada, não poderia ter corrido melhor. Perceberam perfeitamente e ainda nos puseram à vontade para utilizarmos o nosso sinal que, logicamente não será reembolsado, para uma festa futura. Ficamos muito felizes com isso! Sabemos que temos as portas abertas e que o sinal não fica perdido, podendo celebrar por exemplo o batizado de um futuro rebento naquela quinta que nos tinha roubado o coração 
(Já agora, se alguém quiser o nosso 19 de Junho lá, o dia está oficialmente disponível)
Como está um coração de noiva com tudo isto?
Aliviado. Aliviado e igualmente feliz. Sinto-me finalmente ansiosa com isto das preparações. As ideias começam novamente a borbulhar e agora sim, podemos finalmente e de consciência tranquila meter as mãos à massa.
Se continuamos a correr o risco de não poder celebrar sequer com as 50 pessoas? Sabe Deus. Mas há-de tudo correr bem. Fizemos o que o nosso coração e a nossa consciência nos pediu, ainda que faltem uns longos meses e ainda que possa mudar tudo de um dia para o outro. Ainda assim, não mudaria o plano B que seguimos agora.
Portanto, quer sigam um plano A um B ou até um C ou D - desde que estejam em paz com vocês mesmo, há que ter fé por dias melhores.
Uma coisa que a pandemia nos trouxe a nós noivos foi sem dúvida a capacidade de adaptação, a flexibilidade e a esperança - e que características incríveis que essas são.
Um xi
