Boa noite, princesas! Parece que o COVID veio para mudar as nossas vidas de uma forma transitória, mas prolongada. Enquanto nos preparamos para um Natal diferente (menos povoado, mas cheio de sentido), aproximam-se os próximos casamentos de 2021. Provavelmente estes serão casamentos com algumas adaptações, mas não deixarão de ser casamentos imensamente felizes! Mal podemos esperar para que os casamentos voltem a acontecer!
Para vos inspirar, resolvi falar com noivas que casaram em época COVID para falarmos das adaptações possíveis para um dia inesquecível! Inspirem-se e tirem todas as vossas dúvidas. Façam-se acompanhar dos fornecedores mais confiáveis e nada vos faltará!
Começamos as nossas entrevistas com a noiva Joanna que se casou no passado dia 01 de Agosto.
1. Fala-nos um pouco de ti: quem és e de onde vens?
O meu nome é Joanna, nasci e passei 11 anos da minha vida em França, mudei-me para Portugal, numa pequena aldeia de nome de Senhor das Almas (Oliveira do Hospital) em Julho de 2004.
Foi nesse verão que conheci o meu (agora) marido.
2. Como imaginavas o teu Casamento antes de o organizar? Sempre sonhaste com o teu dia C?
Sempre idealizei o meu casamento como vemos nos filmes, mas sem grandes ideias concretas. Sabia que teria que ter a minha família junto a mim.
3. Quando se instalou à pandemia COVID-19, como estava a organização do teu casamento? Quanto tempo faltava?
Quando se começou a falar de COVID-19, em Março, faltavam 6 meses para o meu casamento. A maior parte dos preparativos estavam prontos, pois assim que ficámos noivos em Agosto de 2019, meti as mãos na massa. Nessa altura já tínhamos entregue os nossos convites, pois viriam pessoas de França, Espanha e Suíça. Estivemos sempre atentos à comunicação social e às páginas dedicadas aos casamentos que veiculavam as novidades e restrições.
4. Qual foi a maior dificuldade que sentiste ao tentar readaptar o teu casamento? Os fornecedores ajudaram? Encontraste informação suficiente nas fontes habituais?
Tivemos sorte que o casamento se realizasse num sítio com muito poucos casos, ou nenhuns. Mas a maior dificuldade foi arranjar maneiras das pessoas continuarem seguras, pois os meus avós e pessoas com algum risco estariam presentes.
A nossa quinta foi uma ajuda muito grande: sempre nos manteve informados sobre as medidas a terem que ser seguidas. Por pena nossa, mudamos o salão do casamento, pois inicialmente era uma sala com capacidade para 120 pessoas, e nós tínhamos 100 convidados. Mudamos para a sala com capacidade para 300 pessoas. No dia, tivemos 75 convidados. Na recepção, os aperitivos foram servidos na rua em clima de segurança.
Como casamos numa capela pequena, os convidados não podiam entrar. Tivemos de arranjar uma solução e entrei em contacto com o meu fornecedor da animação da quinta, que me garantiu poder transmitir a cerimônia para o exterior da capela, para os convidados que ficassem na rua. Foi o único fornecedor que nos deu dor de cabeça no dia.
5. Após o COVID, o que mais te custou decidir em relação à organização do teu casamento?
A decisão mais difícil de tomar apareceu num fim de semana depois de falarmos com o nosso padre, quando ele nos informou que para além de nós, só os pais, irmãos e padrinhos é que podiam entrar na capela. Tínhamos noção que nem todos poderiam entrar, mas eu fazia questão de ter os meus avós, que por sorte ainda estão vivos. Nesse fim de semana, estivemos quase para adiar.
6. Como sobreviveste aos últimos dias antes do teu casamento, com a incerteza face às medidas de isolamento?
Por sorte, em Julho não se falava em isolamentos e o número de casos era baixo. Na última semana, antes do casamento, tinha tudo planeado (até momentos para as coisas inesperadas que poderiam aparecer), por isso estava muito calma.
7. Casaste-te numa época de baixa incidência de COVID. Valeu a pena casar? Voltarias a casar nos mesmos moldes ou arrependes-te de não ter adiado?
Pode ser polémico dizer isto, mas voltaria a fazê-lo. Os nossos convidados foram espetaculares e tiveram os cuidados necessários durante o dia. No final, todos nos agradeceram por não ter adiado o dia, pois precisavam de um dia como aquele, onde por momentos (apesar de terem cuidado) puderam esquecer um pouco a situação de pandemia. Houve na mesma amor e felicidade nesse dia.
8. O que dirias à Joanna no passado, aflita com a organização do seu casamento?
Para dizer a verdade, nunca estive muito aflita com a organização, pois comecei a tratar de tudo muito cedo. Mas diria que não precisa de se preocupar, pois tudo irá correr tudo bem e será um dos dias mais lindos da vida, rodeada da família junto ao amor da sua vida.
Sem dúvida, a organização atempada da Joanna e o facto de se fazer rodear de bons fornecedores ajudou-a a ter dias calmos nos preparativos. Casar na periferia e numa época de baixa incidência ajuda-a a ter um dia de sonho! Os astros conjugaram-se para ti, Joanna! Desejamos que continues a ter dias imensamente felizes junto do teu marido.
E agora, princesas: façam as perguntas que quiserem!
Bjs e bons preparativos