Escolhi a bolacha número 5, pois foi em maio que a nossa história de amor começou
Não sou muito supersticiosa, por isso, não usei nada no casamento com a finalidade de me trazer sorte.
O que tenho sempre na minha carteira é um santinho do nosso "tio padre". É assim que o conheço desde pequenina. Um tio do meu pai, que foi padre e que, segundo dizem, era muito boa pessoa e já fez alguns milagres. Tem muitas placas de agradecimento no seu jazigo. O meu pai disse que, na véspera do meu casamento, lhe pediu que não chovesse durante o dia, para eu não ficar triste e infeliz, para eu não dizer que não tinha sorte nenhuma. A verdade é que, apesar da previsão de um dia de chuva terrível, apesar do frio que se fez sentir, o Sol brilhou sempre que precisamos e a chuva parou para cortarmos o bolo no exterior e assistirmos ao fogo-de-artifício.